Há alguns anos alguns governos estaduais trocavam Cupons Fiscais por sorteios de carros Zero Km.
A prefeitura de São Paulo passou a dar desconto no IPTU, proporcional às suas compras, desde que você peça seu cupom fiscal e vincule seu CPF ao mesmo.
Na seqüência, o governo do estado de São Paulo também passou a dar desconto no IPVA proporcional às suas compras, desde que você pedisse seu cupom fiscal e vinculasse seu CPF ao mesmo.
Com estas investidas criativas, da noite para o dia, milhares de novos fiscais passaram a circular pelas ruas e verificar se os estabelecimentos estavam emitindo notas fiscais e pagando seus impostos.
Quem são estes fiscais? Você e milhões de consumidores!
Este tipo de sistema "auto fiscalizado" é uma tendência e tem dado certo, pelo menos para tributos.
Nas empresas privadas a situação não é muito diferente.
Periodicamente ajudo empresários na criação ou correção de programas de gratificação, punição ou comissionamento, com a difícil tarefa de definir quem serão os fiscais da meta.
Por exemplo, programas de comissionamento que não consideram devoluções de produtos e estornos em suas fórmulas são extremamente falhos.
Programas de gratificação que possuem em sua estrutura apenas critérios internos são altamente suscetíveis a corporativismo e relações interpessoais que sobressaem à qualidade profissional.
Quem é o fiscal da sua meta?
Quão frágil são as informações que compõem suas metas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário