segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Superando limites



Como se supera um limite?

Será que chegar até a extremidade do seu limite e empurrar um pouco arrebentará o "elástico" ou fará com que ele ceda e seu limite passe a estar um pouco mais à frente?

No esporte em que pratico há 9 anos, superar limites é uma constante.

Retornei há poucos dias do maior Rally de vôo de asa-delta do Mundo onde o objetivo era "empurrar" meus limites como esportista um pouco mais para frente.

Veja o vídeo do evento para entender um pouco da dimensão!


Estudar, exercitar, debater, errar, acertar, improvisar, são tarefas diárias para empurrar meu limite mais pra frente.

Em minha empresa, tenho feito o possível para empurrar os limites de todos os colaboradores para níveis acima do padrão de mercado. A última foi experimentar um modelo de bonificação para todas as áreas, caso a empresa alcance as metas. Todos passaram a ter acesso ao indicador de gestão "faturamento" e às metas da empresa, mesmo os que não são da área comercial!

O que você pode fazer em sua vida ou negócio para expandir seus limites?

Quando é o momento de parar de esticar para que o "elástico" não arrebente?

PS: Se quiser conhecer um pouco sobre meus projetos futuros no esporte para esticar mais alguns limites, clique aqui.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Pulando etapas


Vários países tem o modelo de produtores de conteúdo independentes (os que vendem seus conteúdos para TVs e revistas) bem amadurecido e o Brasil ainda engatinha neste modelo.

O Grupo Abril criou o www.fiztv.com.br - um canal da TVA totalmente feito por vídeos caseiros, no estilo Youtube.

Você envia seu vídeo pelo site e os melhores serão exibidos no canal de TV.

Diversidade total!

E quem vota para eleger os que merecem ir pra telinha de milhares de residências é o próprio internauta.

Isso sim é pular algumas etapas. Pode até não dar certo, mas a ousadia já valeu a pena.

De forma análoga, existem países menos desenvolvidos que a chegada do telefone já foi o celular, pulando a etapa do telefone fixo (já vai tarde).

Será que no seu negócio você pode pular alguma etapa e se antecipar na corrida da competitividade?

Software de gestão (ERP) é infra-estrutura ou diferencial?


Minha empresa tem como principal foco a fabricação de softwares integrados de gestão de empresas (ERP).

Esta matéria do Marcio Feres exemplifica muito bem a tendência cada vez maior de o software ser tratado como infra-estrutura básica em qualquer empresa, conforme ocorre hoje com o telefone e o e-mail.

E como todo segmento, existem "telefones" e "telefones". Os sem fio, com fio, VoIP, celulares, Smartphones, os que ficam mudos de vez em quando etc.

O que melhor se adapta às necessidades da sua empresa dependerá apenas das prioridades da sua empresa.

  • Mobilidade?
  • Escalabilidade (capacidade de crescer rápido e acompanhar suas mudanças)?
  • Velocidade de implantação?
  • Capacidade de adaptação aos seus processos de negócio?
  • Solidez do fornecedor?
  • Tecnologia e capacidade de integração?
  • Desempenho?
  • Estabilidade?

domingo, 28 de outubro de 2007

Ensinando a pescar


Centralizar responsabilidades dentro de uma empresa é análogo ao assistencialismo social.

É mais importante ensinar a pescar do que entregar o peixe.

Isto é óbvio, mas compartilho com vocês a dificuldade diária que muitos gestores de empresa, inclusive eu, têm de tentar passar a tarefa e respectiva responsabilidade e não encontrar pessoas dispostas a assumir as responsabilidades.

O que fazer para a equipe querer assumir responsabilidade?

Como cobrar os resultados e ver se aprenderam a pescar?

O que você já descentralizou hoje?

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Onde estão os micro-pagamentos?


Muito se falou sobre os micro-pagamentos na Internet e no mundo real.

  • Pagar 2 centavos para ler apenas aquela matéria da revista online.
  • 5 centavos pela bala sem te olharem de nariz torcido
Mas o que houve com os micro-pagamentos?

Google Checkout, Paypal, Cartões etc.?

As solucões técnicas estão aí, mas a cultura...

Por que será que as mudanças culturais são as mais complicadas e lentas?

Franquear é replicar...


O Brasil é o quinto maior mercado de franquias do mundo. São mais de 1.000 redes franqueadoras, que faturaram R$40 bilhões no ano passado.

Basicamente franquear é replicar o que deu certo e este modelo proporciona maior acertividade.

Na foto acima, destaco algumas etapas do ciclo de maturidade de uma franquia que foi idealizado por mim e minha equipe na época que nos preparávamos para entrar neste mercado.

Será que o seu negócio pode ser replicado facilmente?

Caso já seja uma franquia, em que fase do ciclo sua empresa se encontra?

sábado, 4 de agosto de 2007

Mestre Azulão sabe quase tudo!


Cantador, repentista, cordelista, violeiro e poeta. Este é o Mestre Azulão, 75 anos, que eu conheci pessoalmente há 2 semanas e tive o prazer de ouví-lo declamar algumas de suas obras.

O Mestre Azulão tem mais de 300 publicações, mas não é tão conhecido por quê?







- Ele tem um bom produto
- Ele tem a marca (é famoso no "meio" dos cordelistas)
- Mas ele não tem uma boa distribuição





Quero usar o exemplo do Mestre Azulão para ilustrar os 3 pontos importantes que as empresas precisam para fazer seus produtos ou serviços "vingarem" no mercado:

PRODUTO
Ter um produto de qualidade ajuda na venda, no boca-a-boca e fidelização




MARCA


Muitas empresas não tem um bom produto e até terceirizam a produção (já ouviram falar da Nike?), mas têm uma marca forte. Isso ajuda a emplacar qualquer porcaria no mercado.

DISTRIBUIÇÃO



Fazer seu produto ou serviço chegar ao cliente é fundamental. É comum empresas especializadas em distribuição criarem produtos e marcas para aproveitarem o canal que já possuem para emplacar seu produto próprio. Já leu sobre a história da Cerveja Itaipava (Grupo Petrópolis) que cresceu muito após ser comprada pelo empresário Waldir Faria que detinha um grande domínio sobre a distribuição de cervejas? O mercado de cervejas e engarrafados tem na distribuição um dos seus pilares mais fortes. Marca e produto se constroem mais facilmente neste segmento.


Desejável os 3, mas ter o controle total sobre pelo menos 2 desses pontos já é um grande passo para o sucesso do seu produto ou serviço.

Mas o Mestre Azulão ficou sem a distribuição, que no segmento dele, é uma componente importante. 
Enquanto isso, no Japão, uma "febre" de novelas no celular, formadas de mini-capítulos diários que as pessoas pagam para baixar nos celulares, está arrecadando fortunas para os criadores do conteúdo (o produto) e para os distribuidores.
  1. Você já refletiu se seu produto ou serviço precisa de uma nova forma de distribuição?
  2. Você realmente tem um produto de qualidade (mesmo que sua produção seja terceirizada)?
  3. Sua marca é forte e ajuda a vender?
  4. Qual das 3 componentes é mais importante no seu segmento?




Boa reflexão e deixo aqui o atalho para o cordel "Camisinha para todos", de autoria do Mestre Azulão.

Capital de risco? Que tal na sua empresa?


É comum ver empresários de sucesso investindo o lucro da empresa em ações de outras empresas, em vez de investirem em seu próprio negócio.

Quer investir em capital de risco?

Por que não investir no melhor capital de risco que você conhece?
Sua empresa!

domingo, 15 de julho de 2007

Empresa Familiar versus Gestão profissional


Segundo o SEBRAE, no Brasil 73% das empresas são familiares. E isso não difere muito do resto do mundo.

No início deste mês de julho visitei a Rotermund no Rio Grande do Sul. É a gráfica privada mais antiga do Brasil, com 130 anos de existência e ainda continua uma empresa familiar. Se não me engano, estão na quinta geração.

Fiquei realmente impressionado com a capacidade de perpetuação da Rotermund. Não é pra qualquer um!

Convivo diariamente em minha empresa com estas preocupações (sim, também somos uma empresa familiar), e o fato de perceber que precisamos gerir a empresa familiar de forma profissional já ajuda muito nas decisões e posturas internas.
  • Como preparar uma sucessão? E quando?
  • Como separar família, gestão e patrimônio?
  • A diferença entre remuneração de trabalho e remuneração de capital.
  • Como fazer a família trabalhar para a empresa ao invés de a empresa trabalhar para a família?
Há aproximadamente 1 ano conheci o escritor José Renato de Miranda em uma palestra sobre empresa familiar e em seguida conheci o seu trabalho (Livro sobre gestão com capítulo dedicado ao tema "empresa familiar").

Gostei do tema, comprei uns 300 livros e presenteei alguns clientes e fornecedores, mas ainda sobraram alguns exemplares.

Se você é um empresário ou gestor de uma empresa familiar, me envie um e-mail (erick@websoftware.com.br) com o endereço de entrega e terei o prazer de lhe enviar gratuitamente um exemplar.

Está esperando o quê? O estoque é limitado!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

A Web está engolindo tudo!


- Cartas ou Fax x E-mail
- Lista telefônica em papel x Listas online
- TV x Youtube e derivados...
- Vendas presenciais, catálogo e por telefone x e-Commerce
- Telefone convencional x Skype ou VoIP

Estes são alguns exemplos do poder da Internet.

Obviamente alguns hábitos e "invenções" não serão engolidas pela Web, mas é preciso analisar se o seu mercado pode mudar (melhorar ou piorar) com o crescimento da Internet e com a mudança de hábitos das pessoas.

  • Você conhece muitas pousadas que não têm um site nos tempos atuais?
  • Como você compra suas passagens de avião?
  • Onde achar e como comprar Gibis antigos? Bingo! Na Internet.
O que sua empresa ainda precisa fazer e como fazer direito na Internet?

Mãos à obra e boa sorte!

domingo, 24 de junho de 2007

A culpa era do aspartame?

Nunca gostei de produtos Diet ou Light por causa do gosto do adoçante.

Mas aí veio a tal da Coca Zero!

Eu bebi e achei muito igual à Coca Clássica, então, passei a beber e por vezes me pego dispensando a água com gás e pedindo Coca Zero (o que eu não fazia há muito tempo).

Vamos aos fatos:

  1. Na Coca Light são 24mg de aspartame e na Coca Zero são só 12mg.
  2. Para compensar o pouco aspartame, entra o ciclamato (24mg) que não havia na Coca Light.
Será que a culpa era do aspartame?

Será que a Coca-Cola não sabia desta fórmula há 5 anos ou mais?

CLARO QUE SABIA!

E por que não lançou antes a "Coca sem açúcar com gosto igual ao da Coca clássica"?

Estratégia, momento de mercado, posicionamento?

Será que ela vai retirar do mercado a Coca Light como ocorreu com a Diet Coke?

As informações oficiais dizem que ela manterá no mercado os 3 produtos (Clássica, Light e Zero) mas eu não sei não...

Será que em breve teremos comerciais do tipo "Levante a mão quem só bebia Coca Light e disse que nunca beberia a Coca Zero" ?

Em 1985 a Coca-Cola entrou pra lista dos casos de insucesso ! O grande tropeço da empresa ocorreu quando resolveu mudar a fórmula do refrigerante chamando-o de New Coke. A reação do público foi tão forte que a antiga fórmula teve que voltar com o nome de Coca-Cola Classic.

Mas ela aprendeu a fazer migrações de clientes entre seus produtos (tchau Diet Coke) .

Quase toda empresa precisa fazer mudanças na linha de produto ou em seu posicionamento ao longo do "vôo", e são nestas situações que muitas perdem clientes.

Sua empresa consegue fazer migrações de clientes sem perder um bocado deles?

Está na hora de fazer mudanças? Como sem perder?

Meu amigo Glauco Calvancanti gosta desta frase:
"Aprenda com os DJs. Eles sabem fazer as transições sem você perceber!"

domingo, 17 de junho de 2007

Que caminho você usou?


Como você chegou até aqui? Que caminho você usou? Quem te indicou?

Então, como seus clientes te conhecem e o que os motiva a chegar até você?

Quais as origens e grupos de clientes que sua empresa possui?

Como melhorar estes caminhos e ter mais clientes chegando?

Como fazer melhor com o mesmo?


No texto anterior escrevi sobre como fazer o mesmo com menos!

Agora quero provocar uma reflexão que parece a mesma coisa, mas não é:
Como fazer diferente com o mesmo?

Imagine você sendo o engenheiro da Toyota e sua tarefa é projetar outro modelo de carro que seja mais bonito, resistente, prático e mercadologicamente mais interessante que o modelo atual, mas seu projeto precisa utilizar a mesma quantidade de aço, energia, vidro, plástico e mão-de-obra que o atual.

A rentabilidade não depende apenas do preço de custo. A criatividade pode ajudar sua empresa a fazer com o mesmo custo algo que pode ser vendido por um preço maior, com ciclo de venda menor, com menos equipe e despesas comerciais.

Você consegue fazer diferente e agregar valor gastando o mesmo?

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Consegue fazer o mesmo com menos?


Quem trabalha com "compras" sabe o que é fazer o mesmo com menos, mas eu não estou falando de "apertar" seus fornecedores para economizar. Refiro-me a fazer diferente e fazer melhor, conseguindo entregar o mesmo produto.

Imagine se você fosse o engenheiro que projeta um carro e o objetivo final é produzir o mesmo modelo de carro gastando menos energia, menos fios, menos aço, menos plástico, menos vidro, ou seja, tentar usar menos recursos para fazer a mesma coisa, sem comprometer a qualidade do produto final.

Na sua área ou departamento, você consegue fazer o mesmo com menos?

terça-feira, 5 de junho de 2007

Tem espaço para todo mundo?

O mercado é vasto!

Tem espaço pra todo mundo?

Já descobriu seu nicho de mercado?

Está esperando o que para se tornar o melhor no que você sabe fazer diferente?

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Para onde vai a TV?


Em 1924 surge o protótipo da televisão;
Em 1936 a primeira transmissão;
Em 1949 nasce a TV a cabo;
Em 1954 surge a TV a cores;
Em 2005 nasce o Youtube;
Em 2007 nasce a Joost (se pronuncia "juiced")!

Até chegar a Internet o modelo da televisão sempre foi baseado em broadcast, ou seja: "Coloque a mesma coisa na frente de milhões de pessoas".

Com a chegada do Youtube, o modelo passou a ser: "Coloque um milhão de coisas na frente de uma pessoa".

Mas o modelo do Youtube possui problemas e custos altos para quem "distribui".

No modelo tradicional da televisão, pega-se o conteúdo que se quer distribuir e o transmite através de uma antena no alto de um morro e isto já é suficiente para 1 ou 10 milhões de televisores que estiverem ao alcance desta antena conseguirem "sintonizar" o canal.

No modelo do Youtube, quando você quer ver o vídeo do Rafinha, uma conexão é estabelecida entre o seu computador e os computadores do Youtube e o conteúdo é transmitido naquele momento. Agora imagine milhões de pessoas no mundo todo assistindo milhões de filmes diferentes ao mesmo tempo. A "conta" sai cara e quem está pagando esta conta é o Google (Google comprou o Youtube).

Então, em 2007, o sueco Niklas Nennström e o dinamarquês Janus Friis criaram a Joost com a intenção de possibilitar a transmissão de conteúdo da TV pela Internet de uma forma eficiente e respeitando os direitos autorais. Estes dois nórdicos são os criadores do Skype e do KaZaA e adaptaram o conceito da tecnologia Peer-to-Peer (ponto a ponto, muito usado nos downloads de músicas piratas pela Internet) para resolver o $problema$ do modelo do Youtube.

Ou seja, é mais ou menos assim:
  • O conteúdo da minha TV virá pela Internet e será de qualidade;
  • Este conteúdo será transmitido do computador de alguns "vizinhos" que já assistiram este conteúdo para o meu computador (digo: para a minha TV!);
  • Cada um paga a sua "conta" de acesso a Internet e todo mundo se ajuda;
  • Todos ficam felizes com milhões de conteúdos à disposição e de alta qualidade.

O modelo passou a ser, então: "Pegue um milhão de ajudantes para colocar um milhão de coisas diferentes na frente de uma pessoa".


Aí eu pergunto:
  1. Será que a TV Digital já será obsoleta quando sair do papel?
  2. Como será o modelo comercial da Joost?
  3. O broadcast vai acabar? Quando?
  4. Com tanto conteúdo em sua frente, o que lhe ajudará a escolher?
Links relacionados:
http://www.undergoogle.com/blog/2007/02/google-descarta-tv-na-web-para-alegria.html
http://www.joost.com
http://www.youtube.com

domingo, 3 de junho de 2007

Dando um jeito no "jeitinho"!

Deixa que eu dou um jeitinho!

O Brasileiro é criativo e sempre dá um jeitinho para resolver o problema!

Mas é este mesmo jeitinho que faz do brasileiro um povo pouco profissional e ético. Nada de contratos, leis, regras, processos definidos, metas pra cumprir, padrões e comprometimento.

O "jeitinho" é algo tão forte no Brasil que já está na enciclopédia.

O carioca então, é o ícone do jeitinho.

Sou carioca e já ouvi várias vezes em reuniões de negócios fora do Rio de Janeiro: "nossa, você nem parece carioca". E não foi por causa da minha ausência de sotaque!

Em resumo, a sabedoria está em conciliar o jeitinho com o profissionalismo e a ética.

E você, já deu o seu jeitinho hoje pra fazer sua fila andar?

Foi um jeitinho "remendado" ou profissional?

Brasil chega a 1 milhão de domínios .com.br mas...

O Brasil iniciou o mês de maio de 2007 totalizando 1 milhão de domínios de internet do tipo .com.br (ex.: www.websoftware.com.br).

Obviamente que algumas empresas são donas de mais de um endereço (minha empresa por exemplo possui 16 domínios .com.br registrados), mas sem dúvida é um grande marco para o Brasil.

Para criar um endereço com terminação ".br" basta entrar em http://registro.br, clicar em "Registro" e pagar anuidade de R$ 30.


Registrar um domínio é barato, rápido e descomplicado, apesar de no Brasil ainda ser um "monopólio"!

Agora vejamos o INPI (onde se registram marcas e patentes). Fundado em 1970 até hoje não aprendeu a fazer direito. O registro de uma marca ou patente custa mais de 10 vezes o preço de um domínio, demora mais de 5 anos e é praticamente impossível fazer o registro sem a ajuda de escritórios especializados.

Sua empresa já registrou seu domínio?

Será que existe alguma correlação entre nossa produção de patentes e a lerdeza do nosso INPI?

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Onde está a equipe certa?

O profissional que você procura está onde?Constantemente minha empresa está em fase de contratação, e encontrar o profissional certo é sempre um processo difícil.

Recentemente fui a um evento com o intuito de encontrar candidatos, pois eu sabia que vários profissionais com o perfil que estamos procurando estariam por lá e alguns filtros naturais já estavam sendo feitos, como por exemplo:

- Quem estava no evento acordou às 6:30h;
- Teve interesse pelo tema (e este tema tem sinergia com o que eu procurava);
- Já está no mercado de trabalho;
- Tem mente aberta e continua buscando conhecimento.

  1. Qual o perfil do profissional que você procura?
  2. Onde estão e que lugares freqüentam?
  3. Como encontrá-los?
  4. Como selecionar?
  5. O que motiva um profissional a trabalhar em sua empresa?
Você tem uma boa equipe?

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Banana: a embalagem perfeita!

Meu amigo e parceiro de palestras - Glauco Cavalcanti - costuma usar este exemplo da banana em suas aulas de marketing na FGV.

Esta pseudobaga (calma, estou falando da banana mesmo) tão conhecida dos brasileiros é realmente um exemplo de embalagem perfeita.

Sua "embalagem" possui as seguintes vantagens:

  1. Só de olhar você já sabe se está na validade e muda de cor automaticamente para avisar que está vencendo;
  2. Rapidamente você já sabe qual o "modelo" (banana prata, ouro, d'água);
  3. É biodegradável;
  4. Pode ser comprada em packs (penca) ou em embalagens individuais;
  5. Conserva o produto;
  6. É uma embalagem barata;
  7. É uma embalagem "limpa" e sem "poluição visual";
  8. É fácil de abrir!

Sua empresa poderia melhorar a embalagem dos seus produtos?

Se sua empresa vende serviços, o que seria sua embalagem? Seu site, hotsite, seu folder, seu cartão de visitas, sua roupa na reunião?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

O conceito da "Cauda longa"

O termo Cauda longa surgiu pela primeira vez em outubro de 2004 pelo editor-chefe da revista Wired - Chris Anderson -, evoluiu para um blog e em julho de 2006 o livro "The Long Tail" foi publicado.


O que é a Cauda Longa?


A Cauda Longa é um fenômeno observado em empresas que conseguem faturar com produtos de nicho tanto quanto, ou até mais que os tradicionais arrasa-quarteirão. Isso se tornou viável com o advento da Internet já que a inexistência de limitação do espaço físico para exibição de produtos faz com que os mercados de nicho sejam explorados da mesma forma que o mercado de massas.Significa que em vez de sua empresa focar nos 20% de produtos que são responsáveis por 80% de suas vendas (uma analogia ao princípio de Pareto) com o advento da Internet e de novas práticas de vendas, você pode focar nos outros 80% tipos de produtos, uma vez que seu processo de venda pode conquistar os clientes que desejam estes produtos de nicho e você conseguirá oferecer, estocar e entregar estes diversos itens.

Quem utilizou este conceito de Cauda Longa para crescer?


O Google e a Amazon são exemplos de modelos de negócio que usaram este conceito para crescer. A Amazon percebeu que as livrarias físicas não conseguiriam oferecer os mais de 3 milhões de livros que existem hoje no mundo e criou um ótimo mecanismo de identificação de perfil para oferecer o livro certo ao consumidor certo, baseado em seu perfil. Com isso, conseguiu aumentar suas vendas e sair do tradicional mercado de "best sellers".O Google fez semelhante ao focar em milhões de anunciantes que desejavam pagar pouco por mês para o serviço de links patrocinados em vez de focar em poucos anunciantes com campanhas publicitárias milionárias, e acertou em cheio!

O grande problema de sua empresa atuar na "cauda longa" é que geralmente você esbarrará no problema do estoque e distribuição, pois ter uma gama de produtos ou serviços muito grande é complicado. A Amazon resolveu este problema com o conceito de trabalhar com o estoque da editora/fabricante, e quando você compra um livro que ela informa que possui em estoque, na realidade está "olhando" para o estoque da editora. No Brasil, alguns sites de comércio eletrônico como o Submarino já trabalham com este conceito também.

E como fazer para mostrar ao cliente tudo que se venda na loja, afinal, a "loja" tem uma variedade infinita de produtos? Os varejistas online que se aproveitaram do conceito de cauda longa conseguiram criar estratégias para terem "vitrines personalizadas" para cada pessoa, fazendo com que recomendações de livros e produtos fossem mais certeiras e com menos opções visíveis para os consumidores.

Definição de Cauda Longa pela Wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cauda_Longa

Leia também o meu artigo sobre o Rafinha para ver como o mercado agora é de nicho!

Sua empresa conseguiria aplicar o conceito cauda longa em algum produto ou serviço sem comprometer performance e lucratividade?

segunda-feira, 28 de maio de 2007

R$29,00 pelo almoço ou pela sala de reunião?

R$29,00 por uma refeição "meia boca" eu acho caro, mas por 4h de aluguel de uma sala de reunião com acesso sem fio à Internet (e ainda ganha de brinde a tal refeição "meia boca") eu acho barato!

Este é o perfil da maioria dos aeroportos brasileiros. Ou cafeterias para se comer rápido ou restaurantes "caros" pra comida que oferecem.

Mas será que a proposta do restaurante é a comida ou o ambiente?

Qual o perfil de quem está disposto a pagar R$29,00 por uma comida "meia-boca"?

Eu sou um desses que paga os R$29,00, pois por algumas vezes já fiz reuniões seguidas em restaurantes de aeroportos, usando-os como salas de reunião.

Mas o que isso tem a ver com gestão de empresas?

Simples:
1) quem são seus verdadeiros concorrentes? As cafeterias?
2) tem caro que sai barato! Adoro gastar somente R$29,90 por 4 horas de aluguel da infra deles.
3) tem público e mercado para todos. Só precisa achar o seu mercado.

Você ja achou o seu mercado?

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Sobre garçons e processos corporativos

Você já foi a um boteco onde a comunicação dos garçons com os cozinheiros é feita por sutis gestos e olhares e tudo funciona perfeitamente?

Entrosamento total!

Garçons, copeiros e caixas que trabalham ali há anos e sabem muito bem o que fazer e como resolver as situações e qual o papel de cada um nos processos corporativos.

Na maioria desses botecos não se vê rotatividade e já suspeitei de máfia e pagamento de "luvas" para ser admitido na equipe e poder substituir um garçom que está para se aposentar.

Qual o segredo desses botecos?

  1. Reuniões periódicas com a equipe?
  2. Treinamentos?
  3. Processos documentados (eu duvido)?
  4. Seleção natural?
E a pergunta principal: A rotatividade é baixa porque tudo funciona ou tudo funciona porque a rotatividade é baixa?

terça-feira, 22 de maio de 2007

Mercados de nicho: As botas para "Drag Queens"!

A Miramax já trouxe o filme Kinky Boots para o Brasil.

A proposta do filme é uma comédia, afinal, precisam fazer as pessoas assistirem!

Mas a grande mensagem do filme é:
O mercado mudou e agora tudo é um mercado de nicho!

Vou contar um pouco do filme, afinal, recomendo que você o assista pela mensagem mercadológica que o filme tem, e não pela parte comédia (apesar de ser um bom filme também).

Um tradicional fabricante de sapatos que sempre primou pela qualidade se vê esmagado pelo mercado e pelos produtos chineses por 1/10 do seu preço. Sua morte faz com que seu filho tenha que assumir o negócio e este descobre que além das vendas fracas decorrentes do preço pouco competitivo, ainda havia ganho de herança um punhado de dívidas da fábrica. A solução para o problema surge ao identificar que as Drag Queens precisam de botas de luxo como as mulheres, porém resistentes e de qualidade, como os calçados masculinos. Nasce então um líder de mercado para este segmento ultra-super-segmentado: Botas femininas tamanho 44 e que suportam 90Kg pulando sobre elas em espetáculos "alternativos"!

Site do filme: http://www.kinkyboots-movie.com/
Já está nas locadoras.
Boa pipoca e boas reflexões!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Rosa ou Repolho?

Gosto muito do Daniel Godri por ser um ótimo palestrante e um comunicador excepcional.

Confira esse vídeo sobre profissionais (ou empresas) do tipo "Rosa" e do tipo "Repolho"!




E aí, quer ser uma rosa ou um repolho?

PS: Veja outros vídeos do Godri em: http://www.youtube.com/profile?user=danielgodrijr

sábado, 5 de maio de 2007

Googlezon: ficção ou realidade?



EPIC 2014/2015 (acima) é um filme que relata fatos históricos da tecnologia e da Internet e tenta projetar o que será o ano de 2015.

Já antecipo que várias das "futurologias" do filme já existem hoje (a maioria por sinal).

Como será o novo quarto poder (a mídia) no ano de 2015?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Você conhece o Rafinha?




A TV1 fez um excelente trabalho no vídeo do Rafinha (acima) e ilustrou muito bem as mudanças e tendências do mercado de consumo moderno e da nova forma que as comunidades se organizam e "consomem".

Será que você também se parece um pouco com o Rafinha?

Por que será que as sociedades se organizam atualmente em muitos grupos com poucos integrantes e antigamente eram poucos grupos com muitos integrantes?

Qual será o papel da TV de massa daqui a 10 anos? E o que deve acontecer no mercado de conteúdo em vídeo? E no seu mercado, o que ocorrerá?

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Por que a fila tem que andar?

Quem me conhece pessoalmente já deve ter ouvido eu falar a expressão "A fila tem que andar".

Para mim, esta frase tem muitos significados e os que trabalham comigo já conhecem cada um deles.

Estou utilizando com tanta freqüência que já ganhou até o acrônimo "AFTA" quando a escrevo por e-mail.

O nome do blog não poderia ser outro!

Alguns dos "meus" significados para "A fila tem que andar":
  1. Senso de urgência;
  2. Objetividade e foco;
  3. Priorizar outra coisa;
  4. Agilidade na negociação;
  5. Resultados rápidos e em ciclos menores;
  6. Velocidade, desempenho;
E aí, sua fila já andou hoje?

terça-feira, 1 de maio de 2007

Nasceu o blog! Prometo terminar em uma pergunta!

Nasce o meu blog pessoal sobre gestão de empresas e estratégias empresariais, mas principalmente uma forma de provocar reflexões nos que lerem um texto aqui publicado.

Não espero que concordem com tudo que eu publicar, e por este motivo está ao final de cada postagem um link onde você pode comentar, criticar ou enriquecer o tema abordado.

De forma resumida, conheça um pouco sobre quem eu sou e o que faço:

Como o principal intuito do blog é provocar a reflexão, gerando dúvidas, questionamentos e incertezas capazes de roubar alguns minutos do seu precioso sono, prometo terminar sempre como uma pergunta.

Então, para você, o que é atividade fim e o que é atividade meio?

Em tempo: meu e-mail é erick@websoftware.com.br