domingo, 24 de junho de 2007

A culpa era do aspartame?

Nunca gostei de produtos Diet ou Light por causa do gosto do adoçante.

Mas aí veio a tal da Coca Zero!

Eu bebi e achei muito igual à Coca Clássica, então, passei a beber e por vezes me pego dispensando a água com gás e pedindo Coca Zero (o que eu não fazia há muito tempo).

Vamos aos fatos:

  1. Na Coca Light são 24mg de aspartame e na Coca Zero são só 12mg.
  2. Para compensar o pouco aspartame, entra o ciclamato (24mg) que não havia na Coca Light.
Será que a culpa era do aspartame?

Será que a Coca-Cola não sabia desta fórmula há 5 anos ou mais?

CLARO QUE SABIA!

E por que não lançou antes a "Coca sem açúcar com gosto igual ao da Coca clássica"?

Estratégia, momento de mercado, posicionamento?

Será que ela vai retirar do mercado a Coca Light como ocorreu com a Diet Coke?

As informações oficiais dizem que ela manterá no mercado os 3 produtos (Clássica, Light e Zero) mas eu não sei não...

Será que em breve teremos comerciais do tipo "Levante a mão quem só bebia Coca Light e disse que nunca beberia a Coca Zero" ?

Em 1985 a Coca-Cola entrou pra lista dos casos de insucesso ! O grande tropeço da empresa ocorreu quando resolveu mudar a fórmula do refrigerante chamando-o de New Coke. A reação do público foi tão forte que a antiga fórmula teve que voltar com o nome de Coca-Cola Classic.

Mas ela aprendeu a fazer migrações de clientes entre seus produtos (tchau Diet Coke) .

Quase toda empresa precisa fazer mudanças na linha de produto ou em seu posicionamento ao longo do "vôo", e são nestas situações que muitas perdem clientes.

Sua empresa consegue fazer migrações de clientes sem perder um bocado deles?

Está na hora de fazer mudanças? Como sem perder?

Meu amigo Glauco Calvancanti gosta desta frase:
"Aprenda com os DJs. Eles sabem fazer as transições sem você perceber!"

domingo, 17 de junho de 2007

Que caminho você usou?


Como você chegou até aqui? Que caminho você usou? Quem te indicou?

Então, como seus clientes te conhecem e o que os motiva a chegar até você?

Quais as origens e grupos de clientes que sua empresa possui?

Como melhorar estes caminhos e ter mais clientes chegando?

Como fazer melhor com o mesmo?


No texto anterior escrevi sobre como fazer o mesmo com menos!

Agora quero provocar uma reflexão que parece a mesma coisa, mas não é:
Como fazer diferente com o mesmo?

Imagine você sendo o engenheiro da Toyota e sua tarefa é projetar outro modelo de carro que seja mais bonito, resistente, prático e mercadologicamente mais interessante que o modelo atual, mas seu projeto precisa utilizar a mesma quantidade de aço, energia, vidro, plástico e mão-de-obra que o atual.

A rentabilidade não depende apenas do preço de custo. A criatividade pode ajudar sua empresa a fazer com o mesmo custo algo que pode ser vendido por um preço maior, com ciclo de venda menor, com menos equipe e despesas comerciais.

Você consegue fazer diferente e agregar valor gastando o mesmo?

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Consegue fazer o mesmo com menos?


Quem trabalha com "compras" sabe o que é fazer o mesmo com menos, mas eu não estou falando de "apertar" seus fornecedores para economizar. Refiro-me a fazer diferente e fazer melhor, conseguindo entregar o mesmo produto.

Imagine se você fosse o engenheiro que projeta um carro e o objetivo final é produzir o mesmo modelo de carro gastando menos energia, menos fios, menos aço, menos plástico, menos vidro, ou seja, tentar usar menos recursos para fazer a mesma coisa, sem comprometer a qualidade do produto final.

Na sua área ou departamento, você consegue fazer o mesmo com menos?

terça-feira, 5 de junho de 2007

Tem espaço para todo mundo?

O mercado é vasto!

Tem espaço pra todo mundo?

Já descobriu seu nicho de mercado?

Está esperando o que para se tornar o melhor no que você sabe fazer diferente?

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Para onde vai a TV?


Em 1924 surge o protótipo da televisão;
Em 1936 a primeira transmissão;
Em 1949 nasce a TV a cabo;
Em 1954 surge a TV a cores;
Em 2005 nasce o Youtube;
Em 2007 nasce a Joost (se pronuncia "juiced")!

Até chegar a Internet o modelo da televisão sempre foi baseado em broadcast, ou seja: "Coloque a mesma coisa na frente de milhões de pessoas".

Com a chegada do Youtube, o modelo passou a ser: "Coloque um milhão de coisas na frente de uma pessoa".

Mas o modelo do Youtube possui problemas e custos altos para quem "distribui".

No modelo tradicional da televisão, pega-se o conteúdo que se quer distribuir e o transmite através de uma antena no alto de um morro e isto já é suficiente para 1 ou 10 milhões de televisores que estiverem ao alcance desta antena conseguirem "sintonizar" o canal.

No modelo do Youtube, quando você quer ver o vídeo do Rafinha, uma conexão é estabelecida entre o seu computador e os computadores do Youtube e o conteúdo é transmitido naquele momento. Agora imagine milhões de pessoas no mundo todo assistindo milhões de filmes diferentes ao mesmo tempo. A "conta" sai cara e quem está pagando esta conta é o Google (Google comprou o Youtube).

Então, em 2007, o sueco Niklas Nennström e o dinamarquês Janus Friis criaram a Joost com a intenção de possibilitar a transmissão de conteúdo da TV pela Internet de uma forma eficiente e respeitando os direitos autorais. Estes dois nórdicos são os criadores do Skype e do KaZaA e adaptaram o conceito da tecnologia Peer-to-Peer (ponto a ponto, muito usado nos downloads de músicas piratas pela Internet) para resolver o $problema$ do modelo do Youtube.

Ou seja, é mais ou menos assim:
  • O conteúdo da minha TV virá pela Internet e será de qualidade;
  • Este conteúdo será transmitido do computador de alguns "vizinhos" que já assistiram este conteúdo para o meu computador (digo: para a minha TV!);
  • Cada um paga a sua "conta" de acesso a Internet e todo mundo se ajuda;
  • Todos ficam felizes com milhões de conteúdos à disposição e de alta qualidade.

O modelo passou a ser, então: "Pegue um milhão de ajudantes para colocar um milhão de coisas diferentes na frente de uma pessoa".


Aí eu pergunto:
  1. Será que a TV Digital já será obsoleta quando sair do papel?
  2. Como será o modelo comercial da Joost?
  3. O broadcast vai acabar? Quando?
  4. Com tanto conteúdo em sua frente, o que lhe ajudará a escolher?
Links relacionados:
http://www.undergoogle.com/blog/2007/02/google-descarta-tv-na-web-para-alegria.html
http://www.joost.com
http://www.youtube.com

domingo, 3 de junho de 2007

Dando um jeito no "jeitinho"!

Deixa que eu dou um jeitinho!

O Brasileiro é criativo e sempre dá um jeitinho para resolver o problema!

Mas é este mesmo jeitinho que faz do brasileiro um povo pouco profissional e ético. Nada de contratos, leis, regras, processos definidos, metas pra cumprir, padrões e comprometimento.

O "jeitinho" é algo tão forte no Brasil que já está na enciclopédia.

O carioca então, é o ícone do jeitinho.

Sou carioca e já ouvi várias vezes em reuniões de negócios fora do Rio de Janeiro: "nossa, você nem parece carioca". E não foi por causa da minha ausência de sotaque!

Em resumo, a sabedoria está em conciliar o jeitinho com o profissionalismo e a ética.

E você, já deu o seu jeitinho hoje pra fazer sua fila andar?

Foi um jeitinho "remendado" ou profissional?

Brasil chega a 1 milhão de domínios .com.br mas...

O Brasil iniciou o mês de maio de 2007 totalizando 1 milhão de domínios de internet do tipo .com.br (ex.: www.websoftware.com.br).

Obviamente que algumas empresas são donas de mais de um endereço (minha empresa por exemplo possui 16 domínios .com.br registrados), mas sem dúvida é um grande marco para o Brasil.

Para criar um endereço com terminação ".br" basta entrar em http://registro.br, clicar em "Registro" e pagar anuidade de R$ 30.


Registrar um domínio é barato, rápido e descomplicado, apesar de no Brasil ainda ser um "monopólio"!

Agora vejamos o INPI (onde se registram marcas e patentes). Fundado em 1970 até hoje não aprendeu a fazer direito. O registro de uma marca ou patente custa mais de 10 vezes o preço de um domínio, demora mais de 5 anos e é praticamente impossível fazer o registro sem a ajuda de escritórios especializados.

Sua empresa já registrou seu domínio?

Será que existe alguma correlação entre nossa produção de patentes e a lerdeza do nosso INPI?

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Onde está a equipe certa?

O profissional que você procura está onde?Constantemente minha empresa está em fase de contratação, e encontrar o profissional certo é sempre um processo difícil.

Recentemente fui a um evento com o intuito de encontrar candidatos, pois eu sabia que vários profissionais com o perfil que estamos procurando estariam por lá e alguns filtros naturais já estavam sendo feitos, como por exemplo:

- Quem estava no evento acordou às 6:30h;
- Teve interesse pelo tema (e este tema tem sinergia com o que eu procurava);
- Já está no mercado de trabalho;
- Tem mente aberta e continua buscando conhecimento.

  1. Qual o perfil do profissional que você procura?
  2. Onde estão e que lugares freqüentam?
  3. Como encontrá-los?
  4. Como selecionar?
  5. O que motiva um profissional a trabalhar em sua empresa?
Você tem uma boa equipe?